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Mercedes Vázquez Saavedra - Das Mulheres, das Máscaras e da Raia

Mercedes Vázquez Saavedra, é natural de Sarria (Lugo | Galiza). Depois de um curto período como professora no Colexio da Asunción de Sarria (Lugo), passou para a administração pública onde exerceu o cargo de directora do Centro de Assuntos Sociais e como coordenadora de actividades socioculturais na Delegação Provincial de A. S de Lugo, da Xunta de Galiza.


Trabalhos que encadeou com o mundo da escrita, onde publicou na Editorial Galaxia o “Guía do Courel” e o ” Guía da Ribeira Sacra”, e o ” Guía da Pobra do Brollón” que foi publicado pelo concelho e editada pela Galaxia. A autora escreveu ainda as biografias da poetisa María Mariño e do escritor e político Ramón Piñeiro, editadas pela Delegación de Cultura de Lugo.


Colaborou no xornal O Progreso, com artigos da zona de Monforte – Ribeira Sacra. Participou na Grande Enciclopédia do Camiño de Santiago da Hércules Edicións, e noutras publicações colectivas, como “Circular polo Saviñao” etc. Colaborou na revista “A Candea”

Escreveu e dirigiu a obra de teatro ” Canis Lupus” representada no Grande Teatro de Lugo.


Pertenceu ao GRUPO AVARY, composto por pintores, escritores, fotógrafos etc, associação de que foi cofundadora, e com a qual levou ao cabo numerosas exposições itinerantes.

A escritora e fotógrafa, pertence á Academia Ibérica da Máscara, com sede em Bragança, da que é secretária dos orgãos sociais.


Nos anos 2018 e 2019, dada sua ligação ao mundo da máscara, Mercedes Vázquez levou ao cabo a mostra itinerante ” Viaxe polo Mundo da Máscara”. Começou no Centro Cultural Vista Alegre da Bandeira, em Silleda (Pontevedra), passando depois pelo Centro Cultural do Círculo do Saviñao (Lugo), Ecomuseu de Salto (Montalegre), Salón Nobre do Concello de Celanova (Ourense), Salón Multiusos do Concello da Veiga (Ourense), Castelo de Castro Caldelas (Ourense), Museu de Vilar de Santos (Ourense), Concelho de Mogadouro, Centro de Interpretação da Máscara de Valongo, Ecomuseu de Pitôes das Júnias, Museu Provincial de Lugo.


Paralelamente, Mercedes Vázquez, tem na actualidade a mostra “Viagem pelo mundo da máscara ibérica” durante todo o ano de 2019, no CIMI, Centro de interpretação da Máscara de Lazarim, em Lamego. Esta exposição abrange fotos de máscaras da Galiza, Portugal, Astúrias, Cantábria, Castela, León, Zamora, Extremadura e Andaluzia.


A exposição ” Mulheres” começou na Arca de Noé de Vilar de Santos (Ourense), passou pela Casa de Cultura de Petín, pelo Ecomuseu de Pitões das Júnias, pelo Museu Provincial de Lugo, pelo Espazo Xove de Chantada, e no mês de maio, estará simultaneamente, na Casa de Cultura de Avintes e no Espazo Xoven de Lalín.


Os seus projectos estão baseados em trabalhos de campo. Com a máscara, são mais de vinte anos investigando e fotografando. No projecto MULHERES, aprofundou e investigou as mulheres do mundo rural, especialmente as mulheres das raias e das aldeias comunitárias, com as quais estabeleceu uma forte ligação, o que a levou a estudar os seus modos de vida, costumes e tradições, e posteriormente a fotografá-las.


Mercedes Vázquez levou ao cabo outra pesquisa acerca dos mosteiros galegos e portugueses que recolheu e fotografou nos anos 90, e continuou nas décadas seguintes aumentando o seu imenso arquivo fotográfico.


Atualmente está mergulhada nos projetos HOMENS, FAMÍLIAS e TRABALHOS DO RURAL

Paralelamente à trajetória profissional na administração pública, no mundo da escrita e no mundo artístico, foi também empresária.


Diz Mercedes Saavedra “As mulheres da raia são mulheres muito, muito trabalhadoras, que foram pais e mães, quando os homens marcharam, elas cuidaram do gado e da fazenda, das casas e dos filhos, participaram no típico trânsito das fronteiras. As mulheres de Pitões e de Tourém falam dos galegos e das galegas, como se fossem a mesma gente: ”são como nós”, o que é correto.


As mulheres mais velhas, as que tinham cerca de 100 anos, contaram que as suas mães ajudaram os escapados, depois da “guerra dos espanhóis” e inclusivamente algumas destas mulheres quando eram jovens, vigiavam quando as suas mães levavam os galegos pelo monte. Essa ajuda era por humanidade, elas não sabiam de política.”





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